domingo, 24 de maio de 2020

Vida monástica na cidade




    Nos últimos dias, estou lendo alguns livros sobre a vocação monástica e vida contemplativa. Cansei de ficar lendo livros de História e sobre os assuntos da cidade dos homens, pretendo passar os próximos dias, ou semanas, lendo mais sobre teologia e espiritualidade, ou seja, sobre a cidade de Deus.

   Agora estou ocupado com dois livros, o primeiro é uma coleção de cartas de São Barsanúfio, uma grande parte dele endereçada para outro venerável eremita, João o profeta. É uma excelente leitura, mesmo sem conhecer muito sobre esses santos homens, estou gostando de me familiarizar com eles. É interessante notar o papel de mestre e pai espiritual que São Barsanúfio tinha com o venerável João; vendo que ele também possuía as dificuldades que eu encontro para seguir uma vida espiritual, me dá esperança para perseverar.

  São mais de 800 cartas, algumas de admoestação outras curtos bilhetes de conselhos, mas todas demonstrando uma profunda vida espiritual e pleno conhecimento das Sagradas Escrituras. São Barsanúfio da Palestina realmente é um homem que viveu de acordo com a vontade de Deus para a sua vida, e que soube progredir na vida espiritual e no amor a Deus e ao próximo.

   O outro livro que estou lendo é El desierto en la ciudad, estou lendo em espanhol por isso coloquei assim, escrito por Carlo Carretto. Aliás, apenas a vida deste homem daria para fazer uma postagem aqui no blog, na verdade daria para fazer um belo filme. Um militante da Ação Católica, se converte e entende que Deus o chama para o deserto... e literalmente ele vai para o Deserto do Saara, se torna religioso dos pequenos irmãos do Evangelho e lá escreve diversos livros depois dessa conversão. 

   Não sei muito sobre a biografia do religioso escritor, mas provavelmente os superiores pediram  que ele deixasse um pouco a vida contemplativa e saísse do mosteiro para evangelizar nas cidades. Uma das cidades visitadas, e onde ele teve a inspiração para escrever o livro que mencionei, é Hong Kong; um lugar totalmente inusitado para um eremita ou monge viver.

   Mas é justamente essa a importância do livro, mostrar que é possível viver uma vida de adoração e união com Deus em plena cidade. No meio do turbilhão de barulhos, distrações e tentações da vida urbana, pode-se encontrar o deserto, pois o Reino de Deus já está no meio de nós (Lc 17, 21).

  Enfim, ainda preciso terminar a leitura desses livros, no futuro farei outra postagem sobre esse assunto, mas já tenho a certeza que será uma experiência muito proveitosa.

segunda-feira, 18 de maio de 2020

Membro do rebanho do Pastor




    Ontem eu tive um pouco de vergonha na cara, como dizem aqui no meu estado, e peguei meu catecismo para dar uma lida. Para quem não sabe, estou fazendo a catequese para receber o sacramento da Confirmação. A data marcada era para a festa de Pentecostes ou seja, daqui a duas semanas, mas foi adiada por causa da pandemia do coronavírus.

   Por uma série de razões da minha vida, só agora estou me preparando para receber o santo sacramento da Crisma. Que me dará as graças necessárias para ter uma fé madura e coerente, e me transformará num verdadeiro soldado de Nosso Senhor Jesus Cristo.

    Voltando ao assunto, estava lendo o catecismo e realmente é um belíssimo trabalho da Igreja. Saber que aquele texto sintetiza a Fé Católica dada por Cristo e ensinada pelos apóstolos e seus sucessores ao longo da História, nos lembra que fazemos parte de algo verdadeiramente grande. 

   Ao ler aquelas páginas, nos vem à mente o sangue dos mártires, as orações dos eremitas, os ensinamentos dos apóstolos, os trabalhos e lutas dos missionários, a sabedoria dos confessores, a ciência dos doutores, a pureza das virgens, a perseverança dos penitentes, o amor dos casados, a doação dos celibatários, a inocência das crianças, a experiência dos anciãos.

   Enfim, ao ler aquelas páginas, somos tomados pela lembrança de que mesmo um jovem brasileiro desempregado e sem formação que vive no século XXI, um pecador que nunca fez nada digno com a vida que Deus deu, é continuador e irmão daquela multidão de santos e veneráveis cristãos. Uma multidão de homens e mulheres que souberam fazer a vontade do Senhor nas suas vidas, nas diversas realidades que estavam inseridos, e conquistaram um lugar na mesa do Cordeiro.

   É algo que enche de esperança e inspira a prosseguir no caminho de Cristo.

   Além de tão bela memória, é impossível não lembrar e louvar Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem eu devo tudo que sou e tenho. E a quem eu busco todos os dias da minha vida ser um fiel discípulo e servo. Sou falho, constantemente peco e faço as minha própria vontade ao invés da d'Ele, mas confio na sua infinita misericórdia. Ele que se entregou totalmente nas mãos do Pai, até morrer na Cruz. Tudo isso para salvar a humanidade comigo incluso.

   Não posso finalizar esse texto sem deixar de exclamar esperançosamente:

   Pela sua dolorosa paixão, tende misericórdia de nós e do mundo inteiro!

Acordando ao meio dia





    Hoje mais uma vez acordei tarde, tão tarde que neste exato momento que escrevo estas linhas faltam cinco minutos para meio dia; restam apenas quatro agora que coloco o ponto final.

    Realmente é algo prejudicial ao ser humano acordar tão tarde, a manhã que é um momento de trabalho e produção é desperdiçado. Eu me sinto um inútil e como se não estivesse realmente vivo quando acordo tão tarde assim.

    Pedi para minha mãe me acordar ao mesmo tempo que ela, talvez seja melhor pedir ao meu pai que acorda  ainda mais cedo para ir trabalhar na obra. Restam dois minutos para o meio dia. Preciso estudar, preciso me esforçar, preciso trabalhar. Qualquer coisa que não me faça sentir um completo inútil; falta um minuto para o meio dia.

    Não é atoa que a preguiça seja um pecado capital, ela leva a outros pecados e faz com que nós nos tornemos viciados nessa vida errática. Agora é meio dia em ponto e meu dia começa...


domingo, 17 de maio de 2020

Domingo dia do Senhor, Aleluia!




    Hoje o mundo se renova. Em todo o mundo, em todos os altares é celebrada a Ceia Eucarística, que nos recorda e renova de forma incruenta e verdadeira, o santo sacrifício do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

    Infelizmente, por conta do período histórico no qual estamos vivendo, não pude ir presencialmente em um desses templos do Senhor Altíssimo, participar do maior evento que ocorre silenciosamente por toda a Terra. Mas, pelo menos, as tecnologias do século presente me permitiram participar a distância. Algo que eu nunca poderia ter feito se tivesse nascido em outra época; foi com a tecnologia do século XXI que pude assistir a Santa Missa, transmitida diretamente do Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, que fica na cidade goiana de Trindade... Muito distante da minha querida Natal. Dois territórios da mesma federação mas ao mesmo tempo tão distantes...

    Realmente, hoje me senti tocado pela Graça de Deus, e não estou mais com aquela angústia que havia relatado na postagem anterior. 

   Oh meu Deus e Senhor, sois realmente consolador! Cantarei vossas misericórdias eternamente enquanto fôlego eu tiver! Enquanto vida me conceder!

   Peço a vós meu Deus e Senhor, meu misericordioso Salvador, ser capaz de reconhecer sua presença em todos os momentos da minha vida e de ser obediente e manso à vossa justa e misericordiosa vontade.

Amém!


sábado, 16 de maio de 2020

Algumas reflexões




   Estou realmente afastado do blog,  tinha dito que voltaria a escrever diariamente mas não foi possível. Nesses dias estou profundamente sem ânimo para qualquer coisa. Bom, eu nunca fui um exemplo de perseverança e assiduidade, mas esse sentimento de desânimo e desolação está me acompanhando constantemente nos últimos dias.

   Eu poderia apontar a razão disso para aspectos psicológicos por causa da quarentena. A sensação de ver a vida passando e saber que até hoje eu não realizei nada na vida que me foi dada, é realmente desanimadora. Mas, como cristão, eu sei que o aspecto espiritual também tem muita influência sobre uma pessoa.

   Sim, como cristão eu sei que tudo que nos acontece é permitido por Deus na sua infinita sabedoria e que todas essas coisas levam ao nosso bem graças à sua infinita misericórdia. O bem temporal é importante, justo e consolador, mas o bem eterno é perfeito e infinitamente mais importante e consolador. Reconheço que estou longe, muito longe da perfeição cristã, de ser santo como nosso Pai é Santo. Mas imploro a Deus que me perdoe e dê as graças necessárias para que isso mude.

   Ontem vi uma bela exposição da vida de São Paulo da Cruz. Que exemplos luminosos os santos de todos os séculos nos dão. Homens e mulheres que souberam caminhar nas veredas de Cristo de forma exemplar, nas diversas circunstâncias e cruzes. 

   Imploro pela intercessão dos Santos e Anjos de Nosso Senhor Jesus Cristo, para que eu saiba reconhecer a vontade d'Ele para minha vida, e consiga segui-la fielmente.


Esse é o link da exposição de São Paulo da Cruz, recomendo que assistam:

segunda-feira, 11 de maio de 2020

Trabalhando nos textos







   Estou afastado do blog há uns dias, não que tenha algum problema nisso já que não existem leitores aqui.

   De qualquer forma, vou voltar a postar diariamente aqui, não posso parar de praticar a escrita; uma vez que se para é difícil voltar ao ritmo. Não digo que seja impossível mas é muito difícil e exige um esforço maior.

   Também tem alguns textos que precisam da minha atenção; tenho que encarar a escrita como um trabalho como outro qualquer e fazer uso de uma rotina laboral. Todo trabalho ou ofício precisa de uma rotina de exercício ou prática. Sem isso, o operário ou artesão enferruja e não consegue quebrar pedras ou modelar o ouro corretamente.

   Enfim, esse pequenino texto, que permanecerá na obscuridade para sempre, foi apenas um passo nesse sentido. Espero permanecer com a prática da escrita enquanto viver, sem ela minha vida não possui o mesmo brilho e sentido.

quinta-feira, 30 de abril de 2020

Medo de escrever




    Um dos maiores empecilhos para quem pretende ser um escritor, não necessariamente um profissional, é o medo de escrever. O medo paralisa tudo, mas é bastante forte quando se trata de alguma atividade criativa ou artística como a escrita. 

    Seja por não se sentir seguro com a sua própria técnica ou por achar que não tem conhecimento suficiente para escrever qualquer coisa que seja, o aspirante a escritor começa a desanimar e a cair em uma espécie de torpor criativo. Isso leva à morte de qualquer pretensão ou objetivo de entrar no mundo da escrita.

    Outra razão comum é temer a reação das pessoas em relação aos seus textos, que nunca conhecem a luz da vida pois só existem na cabeça dele. O sentimento de inferioridade, quando se compara aos grandes escritores do passado e do presente, e também com aqueles que nem são tão grandes assim mas são tratados como tal, leva ao iniciante desanimar nas primeiras frases e largar qualquer tentativa de escrita.

    Não preciso dizer que o resultado seja uma vida frustrada e triste.

    Eu já sofri muito com isso. E em certa medida ainda sofro. Mas estou tentando mudar esse infeliz hábito. Uma prova disso é esse blog, que foi criado justamente para desenvolver minha escrita. Como você pode ver, caro leitor inexistente, meus textos são repletos de erros e falhas; mas estou tentando melhorar. O que vou falar pode parecer um clichê mas é verdade: a prática leva à perfeição.

    Algum dia a perfeição chega... espero.

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Oração, estudo e escrita



   Estas são as únicas coisas que me dão a certeza de que a vida não é um completo mar de lágrimas e sofrimentos. Orar, estudar e escrever, são as melhores coisas que um ser humano pode fazer; pelo menos quando o ser humano em questão sou eu.

   Acho que é importante ter essa ordem em mente para que todo o processo seja proveitoso. 

   Primeiro a oração, sem dúvida é o princípio de tudo. É um hábito que não possuía e que, graças a Deus, estou me habituando a manter. Acredito que a razão para os meus fracassos e derrotas passadas seja a falta de oração. Quando rezamos colocamos todos os nossos problemas e dificuldades nas mãos de Deus, e ele cuida do resto... nos guiando pelo caminho e nos protegendo dos perigos, que muitas vezes são provenientes de nós mesmos.

   Em segundo lugar o estudo. Eu bem sei como é difícil ter paciência para estudar, muitas vezes falhei miseravelmente por não ter me aplicado nos estudos. Mas é inegável que o estudo é uma fonte de frutos intelectuais deliciosos. Só é preciso que nós consigamos aguentar o gosto amargo do início, depois nós podemos aproveitar o doce sabor do conhecimento.

   Em terceiro, a escrita... Coisa maravilhosa e assustadora. Maravilhosa porque temos a possibilidade de mostrar ao mundo o que temos no nosso interior, os nossos pensamentos e convicções; quem sabe alguém concorda com a gente? Assustadora justamente porque temos que encarar o nosso interior e todas as sombras e criaturas sub-reptícias que lá habitam; é preciso ser corajoso para conseguir dominar as feras que alimentamos durante toda nossa vida.

    Enfim, essa foi só uma breve, e simplória, reflexão sobre as três coisas que são capazes de dar mais vida à existência de um ser humano. Não quero com isso dizer que as três sejam coisas fáceis, jamais mentiria para você amigo leitor inexistente. As três apresentam, e muitas, dificuldades e desafios. Mas, para conhecê-las e derrotá-las, é preciso encará-las e colocá-las em prática.

terça-feira, 28 de abril de 2020

Imagens que levam a Deus























     Algumas obras de arte conseguem levar aqueles que as admiram a uma maior proximidade com Deus. Vendo a beleza produzida por um artista humano, somos lembrados que todo o universo, todas as coisas visíveis e invisíveis, foram feitas pelo Artista Supremo e perfeito: Nosso Deus Todo Poderoso.

    Coloquei algumas pinturas acima para ilustrar o que falei.

    Claro que existem centenas de obras que despertam esses mesmos afetos e devoções, mas essas são suficientes. Recomendo ao leitor se aventurar nesse belo e inspirador mundo das artes.

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Santo Estevão e Santo Isaac Jogues

Santo Estevão 
Santo Isaac Jogues e companheiros mártires



     Hoje gostaria de escrever sobre dois homens que, mesmo vivendo em séculos de distância um do outro, tiveram o mesmo fim: testemunharam a fé em Nosso Senhor Jesus Cristo com o próprio sangue, tornando-se assim santos mártires.

    Os dois homens, como vocês viram no título da postagem, são Santo Estevão e Santo Isaac Jogues. Um deles teve a graça de viver na era apostólica e com certeza viu Nosso Senhor pessoalmente várias vezes. Outro viveu no século XVII, não acompanhou o Mestre na sua missão pública, mas nem por isso teve menor fé; viu o Senhor com a mesma intensidade do seu irmão predecessor.

    A primeira leitura da liturgia de hoje nos fala sobre o início do testemunho de Santo Estevão (At 6, 8-15) e nos mostra que ele, repleto da graça e poder provenientes do Senhor, realizava sinais e prodígios no meio do povo; o que incomodou as autoridades religiosas da região. É algo que sempre acontece na história da salvação: os homens de Deus encontram adversários e oposição quando fazem a vontade do Senhor. A luz veio ao mundo e os seus não a receberam...

   Como não conseguiram argumentar com a sabedoria do Alto, usaram dos meios das trevas: pagaram falsas testemunhas para caluniarem e difamarem o Santo Estevão. Claro que isso não tirou a paz e a fortaleza do venerável diácono. 

"Todos os que estavam sentados no sinédrio tinham os olhos fixos sobre Estevão, e viram que o rosto dele se parecia com o rosto de um anjo". (At 6, 15)

     E o nosso irmão na fé defendeu-a com coragem na frente da plateia de acusadores. O resultado do julgamento injusto foi a lapidação do diácono Estevão. Mas Deus sabe tirar o bem do mal, e seu amado servo é recompensado com a vida eterna, perdoando os seus assassinos igual o Divino Mestre.

    Outro amado servo de Nosso Senhor Jesus Cristo foi o francês Isaac Jogues. Esse mártir das terras canadenses teve a graça de ouvir a pregação de outro santo presbítero: São João de Brébeuf, que também morreu martirizado pela tribo dos Iroqueses. Ao ouvir os relatos sobre a vida dos jesuítas mártires ao redor do globo, o jovem Isaac resolveu aceitar a vocação e se tornou missionário do Senhor.

     E assim foi, onde acabou sofrendo inúmeras atrocidades nas mãos da tribo dos Iroqueses. Tendo ficado refém por meses e tendo sido mutilado pelos captores. Um dia caiu vítima de um machado traiçoeiro e entregou seu último suspiro, regando o solo da América do Norte com o seu sangue.

      A vida dele pode ser lida em um belíssimo livrinho escrito pelo Padre Afonso de Santa Cruz:

      http://alexandriacatolica.blogspot.com/2020/03/um-dos-martires-jesuitas.html

    Enfim, só queria fazer uma breve exposição e comparação desses dois santos mártires que, vivendo séculos longe um do outro, derramaram seu sangue pela fé em Jesus Cristo. Como eles, centenas de cristãos são martirizados ainda nos nossos dias.

Rezemos pelos irmãos perseguidos.

Rezemos pela intercessão de Santo Estevão e Santo Isaac Jogues.

obs: Uma outra coincidência é que um dos presentes no martírio de Estevão se converteu: o jovem Saulo, o nosso São Paulo. E, da mesma forma, o assassino de Isaac Jogues também se converteu, o indígena pagão recebeu o batismo e escolheu como seu nome de cristão Isaac...


domingo, 26 de abril de 2020

Domingo, dia do Senhor














      Domingo é o dia de celebrar a ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo! E o melhor modo para isso é participar da Santa Missa. 

     Nesses tempos infelizes de pandemia temos que renovar e fortalecer nossa fé, com a esperança de que logo poderemos participar presencialmente do banquete da Eucaristia.

    Enquanto isso, é salutar assistirmos a Missa online. Com certeza Deus nos dará as graças que necessitamos, mesmo com essa distância.

sábado, 25 de abril de 2020

Catedrais

Catedral de Jeodong, Coréia do Sul.

Catedral Metropolitana de Natal, Brasil.

Catedral de São Patrício, África do sul.

     Hoje a postagem vai ser curta, só queria fazer uma breve reflexão sobre as catedrais de um modo geral.

   Eu sempre admirei esses grandes templos, mas só entrei em uma: a catedral da minha arquidiocese que está mostrada acima. Isso sem contar com a catedral antiga de Natal que agora é uma igreja paroquial, mas também é muito bonita e me sinto bem quando passo um pouco de tempo lá dentro.

   A catedral metropolitana de Natal é o meu lugar favorito da cidade, e é uma das razões por eu ter escolhido fazer minha crisma lá. Eu sempre volto revigorado quando visito a Igreja mãe da Arquidiocese.

   É um pensamento bonito, e que dá maior união com toda a Igreja local, saber que ali está a cátedra do bispo, o sucessor dos apóstolos responsável por pastorear e guiar você na fé de Nosso Senhor Jesus Cristo.

   Talvez algum dia eu visite outra catedral, e eu recomendo a todos vocês que visitem também, para  um momento de adoração e oração; é uma bonita e inspiradora experiência de fé.

sexta-feira, 24 de abril de 2020

O pão nosso de cada dia


"Jesus tomou os pães e rendeu graças. Em seguida, distribuiu-os às pessoas que estavam sentadas, e igualmente dos peixes lhes deu quanto queriam".  (Jo 6, 11)

"Está aqui um menino que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?" (Jo 6, 9)

     Gostaria de fazer alguns apontamentos sobre o Evangelho da liturgia de hoje: (Jo 6, 1-15). Nele, podemos ver o episódio da multiplicação dos pães por Nosso Jesus Cristo. É um trecho muito rico e belo e que merece ser meditado por todos nós.

    Existem muitos aspectos que podem ser vistos nesse trecho das Sagradas Escrituras, mas gostaria de focar em dois deles: a generosidade de Cristo que nos ajuda e socorre nos momentos de necessidade e também como podemos ajudar os irmãos com nossos atos de caridade, mesmo que sejam pequenos ou parecerem insuficientes. 

     Sem dúvida, é um exemplo luminoso para todos nós, e que reforça nossa esperança, ver como Jesus tratou aquelas pessoas que estavam famintas e sem terem para onde ir. Elas estavam ansiosas para ouvir os ensinamentos do Mestre e ver seus prodígios de caridade e misericórdia. É possível que muitas daquelas pessoas não tivessem nem uma casa para morar, não tivessem ninguém por elas e arrisco dizer que muitas delas só experimentaram um olhar amoroso e acolhedor quando conheceram Nosso Senhor Jesus Cristo.

     Nosso Senhor reconheceu as necessidades deles, Ele sabe do que eles necessitavam e toma a iniciativa de ajudá-los. Sim, caro leitor, da mesma forma como Jesus ajudou aquelas pessoas e soube do que elas necessitavam antes mesmo de que elas pedissem, assim Ele sabe do que necessitamos e nos ajuda sem cessar. E quando a ajuda chega, ela vem em abundância da mesma forma como aconteceu com aquelas pobres e afortunadas pessoas. Depois de todos se saciarem, ainda sobrou doze cestos cheios...

     Um outro ponto digno de ser comentado é a nossa atitude frente às necessidades do próximo. O Evangelho de hoje nos fala de um menino que tinha cinco pães de cevada e dois peixes. Acredito que esse menino seja algum dos que seguiam Jesus, pois reconhecia nele o Messias de Deus prometido. Com a indagação de Nosso Senhor a São Filipe, deve ter se espalhado entre os discípulos a notícia que o Senhor estava querendo alimentar a multidão. O menino deve ter ouvido isso e apresentado aos apóstolos, para que eles oferecessem ao Divino Mestre, tudo aquilo que ele tinha para contribuir com a missão de Cristo. Ele contribuiu generosamente, e Cristo pode fazer o milagre estupendo que está eternamente gravado na Sagrada Escritura.

     Não que Jesus não pudesse fazer o milagre sem a ajuda do generoso menino, mas Ele quer a nossa ajuda, quer que vivamos como irmãos ajudando uns aos outros. Devemos olhar para esse exemplo e, mesmo que seja pouco, nos doarmos e contribuir generosamente para o serviço a Deus e aos irmãos. Nosso Senhor sabe fazer grandes prodígios e milagres da mínima doação. Ele não pede quantidade mas sim generosidade!
     
     Enfim, amigo leitor, recomendo vivamente que você possa ler e meditar sobre essa passagem do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Tenho certeza que será uma fonte de tesouros e frutos espirituais para sua vida.

     Confiantes da misericórdia e ajuda de Deus, rezemos a oração perfeita. O Pai nosso, confiantes que o Pai nos ouve e, abundantemente, nos dará o pão nosso de cada dia, para o corpo e para o espírito.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

Os santos anjos de Deus


"Porque ele ordenou a seus anjos que guardem você em todos os seus caminhos". (Sl 90, 11)


     Atualmente estou lendo um livro sobre os anjos. Mais especificamente o título do livro é: "Os Santos Anjos da Guarda" do Pe. Augusto Ferretti, S.J.. Encontrei o livro no blog "Alexandria Católica" que recomendo a todos, tem muitas obras boas e interessantes por lá.

     Hoje em dia realmente é algo em esquecimento entre os cristãos a devoção aos santos anjos, até mesmo a devoção ao próprio anjo da guarda. Confesso que eu também não tenho o costume de apelar pela ajuda diretamente a ele. O que é um erro pois esse nosso amigo e protetor foi indicado pelo próprio Deus para cuidar de nós por toda nossa peregrinação nesta terra de provas e sofrimentos.

     Por isso, estou tendo uma nova relação com tão bom santo amigo e guia; recomendo a todos que experimentem essa relação renovada com eles. Mas, mesmo se não fizermos isso, ele não sairá do nosso lado com suas boas inspirações e iluminações, protegendo nosso corpo e, muito mais importante, protegendo nossa alma de todo pecado.

     Só saberemos todos os benefícios que recebemos de Deus por meio dos santos anjos quando morrermos e estivermos na presença do Senhor. Claro que, se não vivermos uma boa vida de acordo com a vontade de Deus e à luz do Evangelho de Jesus Cristo, o santo anjo da guarda estará lá para nos acusar dos nossos pecados diante do tribunal de Deus. 

     Que levemos uma vida digna de termos um amigo para toda a eternidade nos céus e não um acusador diante de Deus.

Rezemos por isso!


Link para o livro mencionado no texto:


quarta-feira, 22 de abril de 2020

A pandemia e a humanidade



     Hoje gostaria de publicar algumas palavras sobre a pandemia. Mais especificamente sobre a relação da humanidade com ela. Sem dúvida inúmeros intelectuais, eruditos, sábios e estudiosos já escreveram ou irão escrever suas impressões e meditações sobre isso, então pode parecer supérfluo esta postagem. Mas, como este é meu blog, cabe a mim escrever algo sobre isso neste ambiente.

     A diversidade humana sempre foi algo que meu encantou. As inúmeras culturas, crenças, ideologias políticas e filosofias que estão presentes ao redor do globo é um assunto de estudo instigante. E mais interessante ainda é ver como a multiplicidade humana se comporta em um momento de crise como o que estamos vivendo neste início de 2020, com a pandemia do Corona vírus e suas consequências que ainda são incertas.

      Algo tão impessoal e voraz como um vírus que destrói tudo que toca sem fazer acepção de pessoas não permite o velho comportamento de culpar o adversário. Explico: sempre que existe uma catástrofe como uma crise econômica, revolução social ou guerra é possível e confortável colocar a culpa de todas as mazelas no outro, no inimigo do grupo atingido.

        Mas como fazer isso com uma força da natureza que caiu sobre toda a espécie humana, em todas as regiões, países e continentes? Claro que vemos essa tentativa, e a nossa era das redes sociais permite que isso se espalhe. São inúmeras tentativas de achar um culpado em específico. Seja para dizer que o vírus foi uma produção do partido comunista chinês ou do departamento de estado dos EUA. Eu vejo esse comportamento como normal mas um tanto simplório, é a nossa velha mania de se ver como centro do universo.

     Mas, apesar de simplório não deixa de ser interessante e fonte de algumas meditações. Para mim, um mero pecador ignorante, e para vários sábios da Igreja a presente crise é um aviso claro de Deus, um convite ao arrependimento e para mudarmos nossos caminhos, tanto a nível pessoal como social. E felizmente são muitos os casos onde isso ocorreu. Mas nem todo mundo está com os ouvidos atentos para os paternais e misericordiosos avisos do Pai Eterno.

     Enquanto alguns se apegam a Deus com coração contrito e confiante na misericórdia Divina, se empenhando em buscar fazer a vontade d'Ele, afastando-se dos maus caminhos. Outros se apegam à vida passada aspirando por viver o mesmo que estávamos acostumado a fazer, com festas sem limites e devaneios, como se a vida humana fosse limitada a isso.

     Ao mesmo tempo, as grande figuras da política e das finanças continuam a todo vapor com seus planos e maquinações, tentando tirar proveito da situação para adiantar seus programas de poder e para encher o cofre com mais ouro corruptível. No entanto, podemos ver também gestos humanitários e de verdadeira caridade que são manifestos na ajuda aos pobres e necessitados, e no cuidado aos enfermos.

     Vemos quem quer negar a realidade sobrenatural dos acontecimentos presentes ou, pelo menos, o evidente grito de Deus para nossa conversão, apoiados na ciência natural que abrange todo campo de visão de suas almas. E vemos pessoas, sobretudo entre as seitas, proclamando-se profetas de Deus e desprezando os dados fornecidos pelas ciências naturais.

     Por fim, é em momentos como esses, em que o ser humano é atingido pelos horrores cegos da natureza e por grandes crises, que podemos tirar atos de suma caridade e de vis pecados. Irei dar dois exemplos concretos sobre isso. 

     O primeiro é um exemplo luminoso da caridade cristã verdadeiramente inspirador para todos os fiéis e pessoas de boa vontade: o sacerdote italiano Don Giuseppe Berardelli de 72 anos, que foi atingido pelo corona, cedeu seu respirador mecânico para um jovem desconhecido e veio a falecer em decorrência desse gesto magnânimo de sacrifício e caridade. Ao meditar sobre o ocorrido não posso deixar de pensar no que Nosso Senhor Jesus Cristo afirmou na noite da última ceia: 

"Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos" (Jo 15, 13). 
         O segundo exemplo aconteceu no nosso Brasil, o personagem é um empresário dono de uma madeireira no Mato Grosso. No dia em questão, ele avista um morador de rua, uma pessoa necessitada e que precisa de ajuda para se manter tanto fisicamente como espiritualmente. O personagem em questão finge que vai dar uma ajuda generosa: vinte reais! É mais do que o irmão em situação de rua esperava; com esse dinheiro talvez pudesse comer alguma coisa nesse dia. Mas, infelizmente, a única coisa que ele recebeu foi um tapa no rosto acompanhado com zombarias. Não satisfeito o nosso irmão agressor gravou tudo e o vídeo rapidamente se espalhou pela internet.
Rezo pela conversão dele e pelo conforto e recuperação do agredido...        Enfim, podemos ver que a sociedade humana é muito complexa, com um sem número de opiniões e atitudes face a uma mesma realidade. Esse meu pobre texto não consegue nem arranhar a superfície de tudo que estamos vivendo no momento e que vamos viver no futuro próximo. Mas, como eu disse na primeira postagem do blog, este é um espaço para o desenvolvimento da minha escrita e para a exposição das minhas ideias. E, como tal, reflete a minha opinião e minhas impressões; sem dúvida existem vários homens e mulheres com mais ciência e sabedoria que eu refletindo e publicando seus textos.            E quem sou eu e qual a minha visão de mundo?
     Bom, sou cristão, sou católico e afirmo: Existem dezenas de caminhos, mas só Cristo é o verdadeiro!

terça-feira, 21 de abril de 2020

Comunidade cristã




     Ontem eu estava assistindo dois pequenos documentários da ACN- Ajuda à Igreja que sofre, que eram focados no missionário Etíope, Padre Goesh Abraha, que atua no seu próprio país, mas está  trabalhando com algumas tribos de pastores que nunca tinham ouvido o Evangelho ou o nome de Jesus.

     Confesso que foi uma experiência emocionante ver como um missionário de Cristo, que procura fazer a vontade d'Ele e não a sua própria, faz a diferença. Realmente não há nada no mundo como o Evangelho, não há nada no mundo como o amor de Deus. Por isso a Igreja buscou tanto que a Realeza de Cristo fosse uma realidade no campo social; sem Ele estamos condenados a vivermos escravos de nós mesmos, do pecado e da morte.

     Por isso, gostaria de focar essa postagem de hoje na realidade da comunidade cristã. Como é bom quando vemos uma paróquia, família ou qualquer grupo de cristãos vivendo em paz e harmonia. Com certeza é um sinal que Jesus Cristo está reinando soberano naquela porção de batizados.

     Bem diferente é quando vemos uma comunidade dividida e triste, onde não reina a união e a alegria,  onde não reina o perdão e a misericórdia, mas a condenação e julgamento sumário. Onde cada um vive centrado na sua própria pessoa e impede que os irmãos desenvolvam suas potencialidades.

     É algo que todos nós devemos estar atentos: estamos contribuindo para que a minha comunidade seja um reflexo do Nosso Senhor Jesus Cristo? Temos que buscar a união e a concórdia em todos os ambientes que vivemos, pois somos cristãos: sal da terra e luz do mundo.  Todos nós, leigos, temos que buscar viver essa realidade; não basta ficar esperando apenas pelos ministros ordenados e os religiosos consagrados. Só assim, a Realeza de Cristo estará presente na sociedade, e nos ambientes que vivemos.

     Hoje a liturgia nos mostra o modelo a ser seguido: (At 4, 32-37), recomendo a todos lerem esse pequeno texto das Sagradas Escrituras e que meditemos sobre a beleza que era a comunidade cristã, logo no seu início. Com certeza, vamos tirar grandes exemplos desses nossos veneráveis irmãos de séculos passados.

Vou deixar os links dos dois vídeos que aludi no início desse texto:

https://www.youtube.com/watch?v=eVX5ESAka40

https://www.youtube.com/watch?v=Ysv2ppYhuZk

segunda-feira, 20 de abril de 2020

Missionários do Senhor


     Hoje a liturgia nos mostra um texto realmente inspirador, nos mostra o ardor missionário dos apóstolos e sua grande fé para pregar o Evangelho, mesmo sendo perseguidos pelas autoridades religiosas da época.

     Vejam, não estão sendo perseguidos por qualquer um, mas pelas autoridades religiosas; justamente por aqueles que tinham o dever de reconhecer o tempo messiânico que estavam vivendo. É mesmo um grande exemplo de testemunho de fé para todas as gerações de cristãos.

     Eles pregam o nome do Nosso Senhor Jesus Cristo, e com este santo e adorável nome realizam milagres e prodígios. Tudo isso só é possível porque eles sabem que estão do lado da Verdade, da única verdade.

"Agora, Senhor, olha para as ameaças deles e concede que teus servos anunciem com toda franqueza a tua palavra, enquanto estendes a mão para que se realizem curas, sinais e prodígios, por meio do teu santo servo Jesus".  (At 4, 29-30).

     A caminhada pode ser difícil, e às vezes a dificuldade nos esmaga com um peso impossível de carregar... impossível para nós com nossos medos e respeitos humanos, com nossas covardias e falta de fé. Mas aquele que seguimos, o Nosso Senhor Jesus Cristo, nos prometeu que estaria conosco todos os dias até o fim do mundo. Ele nos avisou de que teríamos que carregar nossas cruzes, mas ele estará conosco para nos amparar quando tudo parecer estar perdido.

     Devemos nos inspirar nos grandes exemplos: Nos apóstolos e nos santos de todos os tempos da Igreja. Todos eles, de uma forma ou de outra, demonstraram essa coragem de pregar o Evangelho e seguir o caminho estreito de Jesus Cristo, mesmo com as maiores dificuldades. 

     No Santo Evangelho de hoje vemos o caso de Nicodemos. Esse fariseu ancião sabia que Jesus vinha da parte de Deus, ele tinha reconhecido que vivia em tempos especiais e que aquele jovem Nazareno era mais do que aparentava. Mas ele tinha receio e medo, se encontra com o Mestre às escondidas... de noite. Mas o princípio da fé estava lá, só precisava desenvolver com perseverança esse dom de Deus.

     Todos nós começamos como Nicodemos, e por isso temos que pedir a graça através da oração, dos sacramentos e dos sacrifícios diários para chegarmos a ser como os santos apóstolos e pregar o Evangelho do Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo para todas as criaturas. 

     Com certeza, Ele não desprezará essas belas aspirações.

"Jesus respondeu: Eu lhe garanto: Se ela não nascer da água e do Espírito, não poderá entrar no Reino de Deus. Quem nasceu da carne é carne, quem nasceu do Espírito é espírito. Não se admire se eu lhe digo que é preciso que vocês nasçam de novo." (Jo 3, 5-7)


domingo, 19 de abril de 2020

Primeira postagem









      Esta é a primeira postagem desse blog sem leitores.

     Finalmente tomei a decisão de criar esse espaço para desenvolver minha escrita. Eu mentiria  se dissesse que é a primeira tentativa, os blogs anteriores não foram para frente. Como tudo na vida, é preciso esperar pelo momento certo para que as raízes se alonguem e os frutos cresçam com viço e esplendor.

     Ou seja, eu  não possuía nenhum conteúdo para escrever. Na verdade eu tinha, mas o fruto não estava no ponto para ser colhido. Na verdade, nem sei se agora estão maduros para serem saboreados sem causar uma sensação de asco e travamento... mas tomei a decisão de iniciar e prosseguir com este blog.

     Além disso, quero ver quanto tempo  demorará para que os leitores cheguem até este escritório e se eles permanecerão lendo meus textos avulsos. Não divulgarei esta página nem mesmo para meus amigos próximos, vou deixar que os consumidores cheguem naturalmente. 

     Consumidores... é a primeira vez que uso essa palavra, que nem é uma das minhas favoritas, mas acho que é adequado. Quando lemos alguma coisa, consumimos as ideias e engolimos os sentimentos do escritor, e a partir desse momento somos nutridos por essas impressões alheias que nos acompanharão durante toda nossa vida. Isso é facilmente percebido quando tomamos a ousadia de tentar escrever alguns parágrafos.

     Enfim, essa é só uma postagem de teste, quero ver como ficará no blog. Ah, esqueci de falar sobre minha pessoa... mas não vou falar... deixo em aberto, para que as pessoas que forem lendo minhas postagens possam montar a imagem que quiserem de mim....

     Ofereço este blog para Nosso Senhor Jesus Cristo, peço que ele use esta página como mais um instrumento para salvação das almas, e que ele me guie nesta nova empreitada.

19/04/2020, Domingo da Divina Misericórdia.




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Vida monástica na cidade

    Nos últimos dias, estou lendo alguns livros sobre a vocação monástica e vida contemplativa. Cansei de ficar lendo livros de Histór...

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